domingo, 13 de julho de 2008

FILOSOFIA, CIÊNCIA, RELIGIÕES, LIVROS SAGRADOS, DEUS.

Muitos filósofos e homens de ciência às vezes se confundem quando vão falar de religiões porque nunca se adentraram profundamente nos estudos dos livros sagrados e se limitaram a exteriorizar o que sabem das religiões tradicionais predominantes em seu país ou região.
Assim é que, através de reportagens de revistas nacionais brasileiras, já me deparei com equívocos imensos e lamentáveis transmitidos por doutos filósofos e seguidores de Darwin, os quais, faltos em seus argumentos, só encontraram respaldos para se mostrarem ali, nos recheados títulos de Phd que haviam obtido nas mais conceituadas universidades do mundo.
Darwin - renomado naturalista inglês e autor da teoria da evolução natural das espécies - merece a nossa mais veemente admiração como pessoa e cientista. Eu aceito tanto a tese criacionista como a evolucionista, ou seja, entendo que DEUS criou tudo para que evoluísse incessantemente, tanto na matéria como no espírito.
Do mesmo modo admiro a filosofia como a arte das equações maiores obtidas pela razão como admiro os grandes filósofos que estabeleceram as bases do pensamento humano.
Mas em se dizer filósofo porque estudou filosofia ou cientista porque estudou o Grande Naturalista Darwin e, a partir daí, quererem se promover na soberba, desacreditando outras áreas do saber que transcendem a capacidade do saber deles mesmos, é cometer um erro grave contra si e contra os títulos que apresentam como detentores.
Os conflitos e as guerras de conhecimentos são para os que ainda não alcançaram patamares mais elevados. Todas as áreas do saber são importantes para a evolução humana e devem se somar e encontrar sempre disponíveis em todas as épocas nos arquivos culturais do gênero humano na ordem mundial do saber.
O espelho verdadeiro para se saber da existência de DEUS - sem se cair na cilada do sofisma que conduz a negação do falso materialismo e de si mesmo, que se mostra primário pela própria etimologia da palavra, pois que sendo a matéria a condensação da energia conforme comprovada por Einstein, sabe-se que a energia antecede a matéria não podendo, portanto, esta ser o ponto final de tudo - é o estudo dos Livros Sagrados, a observação da vida, da natureza e do Universo e de se saber que não existe efeito sem causa que o determine e que para efeitos inteligentes tem que haver uma causa primária inteligente.
Dizer-se materialista é assinar com o próprio punho um atestado de ignorância pessoal. O mundo energético antecede o mundo material e abre a inteligência para a compreensão e identificação do mundo espiritual. Agora mesmo estamos aqui adentrando nesse mundo da web que é o mundo virtual, mundo formado exclusivamente de energia.
Não sabemos tudo, ou melhor sabemos que não sabemos nada, porque quanto mais se sabe mais sabemos que não sabemos nada. Quem pouco sabe, pensa que sabe muito porque ainda não chegou a vislumbrar a grandeza do não saber humano quanto ao desconhecido que se encerra no infinito da vida universal.
Querer se arvorar em nome da ciência como um expoente do saber é não perceber que na soma de toda a ciência terrestre existe um quase nada se comparado ao desconhecido, ou seja, o desconhecido é infinitamente maior do que todo o conhecimento humano adquirido até hoje.
O orgulho e a soberba são geralmente as vendas que impedem a visão de muitos homens de ciência de se verem como somos, todos muito pequenos diante da grandeza universal. É preciso enxergar para poder ver. Jesus sempre repetia isso nas suas prédicas: quem tem olhos para ver que veja e quem tem ouvidos para ouvir que ouça.
A ciência é uma ferramenta de progresso na mão do homem que deve ser usada para o bem do semelhante e das sociedades, mas que não deve nunca ser utilizada para contribuir para a destruição do ser humano e da natureza e muito menos para querer se considerar superior e negar a DEUS.
Não deve o cientista, pobre mortal, ser tão fraco para se deixar dominar por uma idéia de ciência, que o faça criar um conceito falso de si na supervalorização do seu ego, que lhe prejudique o ser.
As Religiões são antecedidas pelos Livros Sagrados e os Livros Sagrados, pelos Profetas e Messias.
Os Livros sagrados não obedecem a ordem da ciência experimental do homem terreno. Eles surgem através de revelações transcendentes ao conhecimento da cultura e ciência humana, que são ditadas, as mais das vezes, pelos Mestres Espirituais aos seus discípulos.
A ciência, pois, nasce da pesquisa e experiência dos cientistas terrenos e os Livros Sagrados são frutos das Revelações Transcendentes através dos Profetas de DEUS.
De cada Livro Sagrado podem surgir inúmeras religiões dado o entendimento de cada uma delas segundo interpretações.
As verdades professadas pelas religiões nunca são totais em relação às dos Livros Sagrados nos quais elas estão fundamentadas, porque expressam somente o saber que conseguiram alcançar num grau maior ou menor de compreensão.
Os conflitos e guerras gerados pelas religiões decorrem da falta de uma visão superior.
A Fé Bahá'í surgida na Pérsia no Século XIX com o Bab e Bahá'u'lláh ampliam a visão espiritual, pregando a unidade religiosa e humana. Para Bahá'u'lláh do mesmo modo que há um só DEUS, também há uma só religião, e as mais diversas religiões são formas diferentes de ver a mesma coisa. Para a Fé Bahá'í a Terra é um grande jardim e os seus habitantes uma só família.
Dá para observar que a globalização somente há pouco alcançada já era preconizada pelo Grande Profeta Persa do Século XIX.
A Fé Bahá'í é uma religião de conceitos universais e belíssimos ensinamentos. Seus principais Livros Sagrados são os Escritos do Báb e de Bahá'u'lláh.
Vejamos algumas outras Religiões que tem regido a vida de muitos outros povos em épocas e regiões diferentes: o Judaísmo, o Cristianismo, o Islamismo, o Hinduismo, o Budismo... Essas e muitas outras não mencionadas merecem as nossas reverências e o nosso mais profundo respeito. Ramezoni.